quarta-feira, maio 30, 2012

HABILIDADES PASTORAIS DIANTE DOS DESAFIOS URBANOS








Fazemos parte integralmente de um mundo globalizado o que significa que perto ou longe estamos diante de muitos e tremendos desafios. São inúmeras questões nos desafiam tanto no aspecto psicológico e mental. como no aspecto físico e social. A demanda intrigantes resultante desse mundo é um clamor perpétuo, contínuo e investigativo. O mundo com suas características da pos-modernidade só fazem com que os problemas urbanos se tornem mais aparentes e desafiadores a todos. O grito social se torna mais volumoso e estridente. Mas é fato que os desafios urbanos sempre estiveram presentes na vida do ser humano, é claro que, com suas peculiaridades de cada época.

Vivemos num mundo em que somos desafiados pela explosão demográfica. A quantidade de gente e seus aglomerados são crescentes. Temos diante de nós o desafio das grandes metrópoles que avançam trazendo no bojo de seu desenvolvimento a inquietação e desejo de uma qualidade de vida para seus habitantes. Atender e oferecer uma qualidade de vida num contexto de multidões torna um problema quase que insolúvel.

Vivemos num mundo de constantes e rápidas transformações científicas e tecnológicas. É o tempo das informações rápidas e em enorme quantidade. O homem urbano vive, portanto, sob uma pressão quase que insuportável, trazendo variações emocionais constantes e que o abala em todo seu contexto social-urbano.

Vivemos num mundo de reavaliação dos valores. O certo e o errado passa nesse momento por questionamentos, novos conceitos e práticas. Há uma imensa carga e peso o relativismo, seja religioso, seja ético, seja até mesmo científico.

Vivemos num mundo do contraste que chamo de individualidade coletiva. Ou seja: Para questões econômicas e busca de produtividade e mercantilismo há uma tendência do cooperativismo por parte das indústrias e mercado econômico, mas na convivência pessoal há um isolamento, solidão e desprezo. São clubes frequentados por milhares pessoas que não se conhecem e que vivem em sua particularidade.

Nesse mundo com essas características se desenvolvem questões urbanas sérias e algumas até mesmo enraizadas e crescendo caule, galhos, folhas e frutos malignos.

É o mundo dos desprovidos de alimentos básicos para a sobrevivência. Pobreza, miséria, subemprego e desemprego vêm há anos matando inocentes nessa sociedade egoísta e má, bem como humilhando aqueles que conseguem sobreviver ao massacre longe das estatísticas e dos olhos e mãos dos mais abastecidos. Isso é claro num contexto de falta de moradia, assistência médica, lazer, etc., o que já seria quem sabe d, diante da realidade atual considerar um luxo para esses massacrados.

É o mundo da violência, seja ela, psicológica ou física, seja ela entre grupos ou individual, seja ela entre rivais ou no seio da família, seja ela entre jovem ou idoso. É a violência que campeia em terrenos sólidos ou movediços. É a violência resultante pela ganância ou pelo ódio, é a violência resultante pela inveja ou arrogância. É a conquista de espaço geográfico ou espaço social e econômico. É a violência resultante do desmoronamento espiritual ou emocional. É a falta de condições de convivência entre nós seres de primeira grandeza. É a obstinação, busca desenfreado pelo egoísmo heróico numa sociedade competitiva cujo topo parecer simplesmente o prazer mórbido e nojento.



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